Crescimento do biodiesel em 2018 supera os 25% e é destaque em seminário da ANP

Compartilhar:

O biodiesel foi um dos destaques no “Seminário Anual de Avaliação do Mercado de Combustíveis 2019”, realizado na terça-feira pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), no Rio de Janeiro. Durante o encontro, foram apresentados dados consolidados do setor em 2018, com uma comercialização estável de combustíveis no mercado brasileiro em geral, e expressivo crescimento do biocombustível substituto do diesel derivado de petróleo.

 



De acordo com a ANP, o biodiesel registrou alta nas vendas de 25,3%, avançando de 4,302 bilhões de litros comercializados em 2017 para 5,391 bilhões de litros em 2018. Essa evolução é resultado do aumento da mistura obrigatória ao diesel, que em março passado subiu de 8% (B8) para 10% (B10). Com isso, a participação do biodiesel na matriz veicular nacional subiu de 3,6% para 4,4% no último ano.

 

 



O diretor superintendente da APROBIO, Julio Minelli, acompanhou tanto o evento de terça-feira quanto o segundo seminário realizado pela ANP nesta semana: “Futuro da Matriz Veicular no Brasil”. Com painéis na quarta e quinta-feira, o evento contou com a participação de autoridades como o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que fez a palestra de encerramento, e o diretor-geral da ANP, Décio Oddone. Para ele, a indústria de energia no Brasil e no mundo vive um dos momentos mais ricos e desafiadores de sua história, com a redução do uso dos combustíveis fósseis e avanço da economia de baixo carbono.

 

 



Nesse sentido, o crescimento do biodiesel em 2018 é notícia conectada com os tempos atuais e solução para os desafios mencionados. Se for implementado como previsto, o cronograma de aumento da adição de biodiesel ao diesel fóssil a partir deste ano, até o B15 em 2023, será possível dobrar o mercado desse biocombustível e, já em 2019, superar os 6 bilhões de litros. No que depender da APROBIO e da cadeia produtiva do setor, o Brasil avançará com força e segurança a uma economia de baixo carbono.

 

 

 

 

 

Fonte: APROBIO